Qual o tempo ideal para pegar no sono? Quais os problemas que estão ligados à má qualidade do descanso? Descubra esses e outros fatos
Frases populares nos ensinam sobre a importância do sono: é preciso dormir sete horas por dia, a qualidade do tempo de descanso impacta o nosso dia a dia e comer bem é uma das formas de proporcionar bem-estar ao se deitar. Mas será que as máximas são verdadeiras? Veja os fatos abaixo e descubra.
1. O sono piora com o passar do tempo
Mesmo que você não perceba os impactos na rotina, é provável que o seu sono não esteja totalmente regulado. De acordo com os dados da Unifesp, em 2007, 36,5% da população da cidade de São Paulo tinha dificuldade para manter-se dormindo, enquanto 26,7% sofriam com o despertar precoce e 25% tinha problemas para pegar no sono. Em 2018, de acordo com o Datafolha, a quantidade de brasileiros que afirmavam que o período de descanso era ruim ou péssimo era de 9% entre os que tinham de 25 a 35 anos. Já para os mais velhos, de 55 a 59 anos, esse número salta para 15%.
2. Dormir pouco dá fome
A grelina é o hormônio da fome e, quando você sofre com privação do sono, ela é liberada em maior quantidade, uma vez que os períodos de emissão do composto tornam-se desregulados. De forma simples, quanto mais tempo você fica acordado, mais o seu corpo pede por combustível para sobreviver às horas de descanso restritas.
3. A privação do sono está ligada ao desenvolvimento de doenças cardíacas
Dormir pouco pode levar à hipertensão e aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Segundo o Centro para Controle de Doenças e Prevenção (CDC), dos Estados Unidos, “dormir menos de sete horas por dia está associado ao aumento do risco de desenvolver condições crônicas, como obesidade, diabetes, pressão alta, doenças cardíacas, AVC e distúrbios mentais”.
4. Insônia não é sobre a quantidade de horas que você passa na cama sem dormir
Quadros crônicos que apresentam dificuldade para manter-se dormindo e para pegar no sono são considerados insônia. Além disso, o distúrbio deve ser diagnosticado quando a pessoa enfrenta esses problemas constantemente, por meses a fio.
5. O ideal é que leve de 10 a 15 minutos para você pegar no sono
Sem intervenção de celulares ou até mesmo conversas, quando você deita na cama e tenta dormir, deve pegar no sono em um período de 10 a 15 minutos. De acordo com um artigo publicado no periódico científico Psych Central, o primeiro estágio do descanso acontece em até 15 minutos, sendo que, em média, as pessoas levam cerca de 7 minutos para adormecer.
6. Pessoas casadas reportam melhor qualidade do sono
Segundo o relatório Behavioral Risk Factor Surveillance System (BRFSS) de 2014, 67% das pessoas casadas dizem ter um sono saudável. Entre os solteiros, esse número cai para 62%, enquanto para os divorciados equivale a 56%.
7. Mulheres precisam dormir mais que os homens
De acordo com uma pesquisa realizada por Jim Horne, diretor do Centro de Pesquisa do Sono, da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, as mulheres precisam de 20 minutos a mais de descanso pleno do que os homens. A razão para isso está no fato de que elas, geralmente, enfrentam uma jornada de trabalho dentro e fora de casa, realizando várias atividades ao mesmo tempo e utilizando mais o cérebro.
8. Mulheres tem qualidade do sono pior do que os homens
O BRFSS de 2014 apontou que 18% das mulheres estadunidenses sofriam com má qualidade do sono, enquanto 8% dos homens enfrentavam o mesmo problema.
9. Roncar atrapalha o sono
Se você ronca, o seu corpo oscila entre os dois primeiros estágios do sono, não alcançando o estado REM, que é quando a atividade cerebral é de baixa amplitude e rápida. Os dados são do SnoringHQ, página da internet que publica artigos científicos sobre ronco.
10. A soneca ideal é de 26 minutos
Em 1995, a NASA lançou um estudo que aponta que uma soneca de 26 minutos durante o dia melhora a performance em 34% e aumenta o estado de alerta em 54%.
11. Música clássica é o ideal para dormir
Um estudo do Instituto de Ciência Comportamental de Budapeste, na Hungria, afirma que escutar música clássica é uma ótima forma de pegar no sono, podendo trazer melhorias para aqueles que sofrem de insônia.
12. Pesadelos recorrentes são sinônimo para ansiedade
Um artigo publicado na página de estudos científicos Psychology Today aponta que quem tem muitos pesadelos pode sofrer de ansiedade durante o dia. “As vezes o os pesadelos são apenas um sonho ruim – no imaginário isolado e desagradável, com um pouco de resposta emocional da pessoa. Contudo, um pesadelo pode causar sentimentos de medo, terror e ansidade, acordando o indivívudo e causando respostas emocionais irritantes”, detalha o artigo, que afirma que doenças, dieta ruim e saúde podem estar na raíz dos sonhos negativos.