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Aprendizado

É Verdade Que o Dinheiro Pode Comprar a Felicidade?

Nicole Rizzutti Lemos

Publicado

em

Tempo de Leitura: 3 minutos

Quando recentemente ouvi falar sobre uma pessoa que ganhou um milhão de dólares na loteria, fiquei imaginando: “Por quanto tempo essa pessoa se sentirá feliz?” Será que a opressiva realidade de como lidar com sua nova vida a fará feliz ou lhe imporá um enorme peso de responsabilidade e profunda mudança? 

Geralmente, pessoas que têm recursos financeiros limitados pensam que o dinheiro pode lhes trazer felicidade. Entretanto, muitos outros descobriram que ter dinheiro de sobra pode tornar partes de sua vida mais fáceis, mas experimentar uma felicidade maior nem sempre é consequência do aumento de seu saldo bancário.  

Pesquisas têm demonstrado que, uma vez cobertas as necessidades básicas da vida, existe um nível financeiro ideal no qual a felicidade atinge o seu ponto máximo. Abaixo desse nível ideal de recursos monetários, ter um pouco mais pode aliviar o estresse e proporcionar um pouquinho mais de satisfação. Níveis de rendimentos acima daquele montante, porém, não garantem um aumento no nível de felicidade. Na verdade, geralmente eles têm o efeito oposto.  

Estudos têm demonstrado que comprar e possuir coisas – mais roupas, casas maiores ou uma coleção de automóveis de luxo – não traz felicidade. Na verdade, isso pode aumentar o estresse de uma pessoa, acarretando responsabilidades não desejadas, custos de manutenção, e até mesmo a preocupação em não perder essas coisas e ter que protegê-las contra danos. Em muitos casos, podemos dizer que “menos é mais”.  O escritor do Antigo Testamento disse muito bem: “Quando aumentam os bens, também aumentam os que os consomem. E que benefícios trazem os bens a quem os possui, senão dar um pouco de alegria aos seus olhos?” (Eclesiastes 5:11).  

O que o dinheiro pode comprar é a capacidade de escolher. Ele nos capacita a identificar o que realmente nos proporciona felicidade, bem como nos dá esperança de realmente obtê-la. Para muitas pessoas, entre as melhores formas de usar o dinheiro estão viajar e compartilhar experiências. Tirar férias, planejar uma viagem e se afastar da rotina diária afeta de modo positivo nosso estado mental. Além disso, ter a possibilidade de passar tempo com as pessoas que mais amamos e fazer coisas que criam memórias para a vida inteira podem trazer muita felicidade.  

O dinheiro pode também “comprar” tempo. Pagar pessoas para fazer aquelas tarefas que não gostamos ou não executamos bem e que consomem tempo, nos deixa livres de ter que realizá-las. Por exemplo, ter alguém para aparar o gramado ou contratar uma empresa de jardinagem pode poupar tempo e dessa forma aumenta a felicidade permitindo que as pessoas dediquem suas horas para fazer as coisas que mais apreciam. Seríamos sábios se usássemos nosso dinheiro para “comprar” tempo: tempo com os amigos, tempo para dedicar a hobbies e tempo para fazer tudo o que realmente queremos fazer. 

Em um de Seus sermões Jesus alertou: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” (Mateus 6: 19-21). 

Escrevendo a seu pupilo, Timóteo, o apóstolo Paulo também apontou outra fonte de riqueza que não pode ser medida por uma conta bancária ou uma carteira de investimentos: “Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente. Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir…e assim alcançarão a verdadeira vida.”  (I Timóteo 6:17-19). Há muita sabedoria nessa afirmação!

Próxima semana tem mais!


Texto de autoria de Jim Mathis, dono de um Estúdio de Fotografia em Overland Park, Kansas, USA, especializado em trabalhos corporativos, comerciais e artes dramáticas. Também dirige uma Escola de Fotografia. Jim é autor de “Câmaras de Alto desempenho”, livro para pessoas comuns sobre fotografia digital. Foi dono de uma Cafeteria e Diretor Executivo do CBMC, em Kansas City, Kansas, Missouri. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de Juan Nieto (jcnieto20@gmail.com)..


MANÁ DA SEGUNDA® é uma reflexão semanal do CBMC – Conectando Business e Mercado a Cristo, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2021 – DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL –  E-mail: adm.mana@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, inglê e japonês.


Questões Para Reflexão ou Discussão  

1. Em sua opinião, o dinheiro pode comprar felicidade? De que forma? Cite algumas coisas que não podem ser adquiridas com dinheiro.

2. A maioria de nós, de uma forma ou de outra, é atraída por coisas materiais – roupas, carros, novos aparelhos tecnológicos como tevês, computadores e celulares. Que problemas podem decorrer de buscarmos ter essas coisas em demasia?

3. Como você reage à ideia de usar o dinheiro para “comprar” tempo? Faz sentido para você? Por quê?

4. De que maneira o ser generoso e estar disposto a compartilhar recursos financeiros e materiais trazem felicidade e realização?

Nota: Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 11:24-28;  15:16; 18:11; 23:4-5; 28:22; Mateus 6:24-34; II Coríntios 9:6-11.  

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