A poeira está em todos os lugares — em casa, na escola, no transporte e até nos objetos que usamos diariamente. Mas, enquanto algumas pessoas convivem com ela sem maiores problemas, outras sofrem com espirros, nariz entupido, coceira nos olhos e até crises de asma. Afinal, por que isso acontece?
A resposta está no sistema imunológico. A poeira em si não é o problema, mas sim o que está dentro dela: ácaros, fragmentos de pele, fungos, pólen e outras partículas microscópicas. Em pessoas alérgicas, o sistema imunológico reage de forma exagerada a essas substâncias, como se fossem agentes perigosos. Esse processo provoca uma resposta inflamatória, responsável pelos sintomas da alergia.
Já em quem não tem alergia, o organismo reconhece essas partículas como inofensivas e simplesmente as ignora. Essa diferença está ligada principalmente a fatores genéticos: quem tem pais ou familiares alérgicos tem maior chance de desenvolver alergias também.
Mas não é só a genética que influencia. O ambiente em que a pessoa cresce também desempenha um papel importante. Crianças que crescem em locais com muita exposição a poeira, poluição ou umidade podem ter o sistema imunológico mais suscetível a reagir exageradamente. Por outro lado, estudos mostram que uma certa exposição controlada a microrganismos desde cedo pode até fortalecer as defesas do corpo.
Outro ponto é a intensidade da exposição. Pessoas que convivem em ambientes fechados, pouco arejados ou com acúmulo de poeira tendem a ter mais sintomas, mesmo que não sejam altamente alérgicas.
Em resumo, algumas pessoas têm alergia à poeira e outras não porque cada organismo reage de forma diferente, influenciado por genética, ambiente e estilo de vida. A boa notícia é que, com cuidados simples como manter o ambiente limpo, arejado e controlar a umidade, é possível reduzir bastante os sintomas.
Nota editorial
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