Quem já abriu a geladeira de madrugada sabe como a luz interna é útil. No entanto, ao abrir o freezer, a cena costuma ser diferente: escuro total. Essa diferença não é acaso, mas sim resultado de escolhas práticas e econômicas no design desses eletrodomésticos.
O primeiro motivo está ligado ao uso cotidiano. As pessoas abrem a geladeira várias vezes ao dia, seja para pegar água, frutas, lanches rápidos ou organizar alimentos. Já o freezer é aberto com muito menos frequência, geralmente para retirar ou guardar algo específico, como carnes ou sorvetes. Logo, o custo-benefício de instalar uma luz ali é considerado menor.
Outro fator importante é a temperatura. Dentro do freezer, a lâmpada precisaria suportar temperaturas negativas constantes, o que exige materiais mais caros e resistentes. Isso encarece a produção e manutenção, já que lâmpadas comuns queimariam rapidamente nesse ambiente gelado.
Há ainda a questão da visibilidade. Como os freezers costumam armazenar alimentos congelados por longos períodos, eles são guardados de maneira mais organizada, em embalagens grandes ou gavetas específicas. Isso reduz a necessidade de iluminação constante, ao contrário da geladeira, onde procuramos itens pequenos com frequência.
Curiosamente, em modelos mais modernos e sofisticados, especialmente freezers horizontais ou geladeiras “side by side”, algumas marcas já passaram a incluir luzes internas de LED nos dois compartimentos, unindo praticidade e tecnologia.
Em resumo, a ausência de luz nos freezers não é descuido: é uma decisão prática para reduzir custos e complicações técnicas, já que o benefício seria pequeno frente ao esforço de implementação.
Nota editorial
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