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Como os Animais Pressentem Desastres Naturais?Publicado
1 semana atrásem
O cofre em forma de porquinho é uma imagem comum e nostálgica na vida de muitas pessoas. Desde pequenos, somos incentivados a guardar moedas em cofrinhos, e quase sempre eles têm o formato de um porco. Mas por que justamente um porco? O que essa escolha tem a ver com economia ou dinheiro? A resposta envolve uma mistura de história, cultura e até um pouco de confusão linguística.
Durante a Idade Média, na Europa, especialmente na Inglaterra, era comum as famílias guardarem moedas em potes de barro. Esse barro era chamado de “pygg” (pronuncia-se “pig”), uma variação arcaica do inglês antigo para se referir a um tipo de argila alaranjada e barata usada na fabricação de utensílios domésticos. Assim, esses potes de guardar moedas ficaram conhecidos como pygg jars (potes de pygg).
Com o passar dos séculos, o termo pygg caiu em desuso como material, mas permaneceu relacionado aos potes de guardar dinheiro. Então, por volta do século XVIII, artesãos e fabricantes de cerâmica interpretaram literalmente o som da palavra “pig” (que significa porco em inglês) e começaram a produzir cofrinhos no formato de porquinhos. A ideia pegou, e o símbolo foi tão bem aceito que virou uma tradição cultural.
Mesmo depois que a origem linguística se perdeu, o porquinho permaneceu como símbolo de poupança e economia. Isso porque, ao longo do tempo, o animal também ganhou significados simbólicos: o porco é visto em algumas culturas como sinal de fartura e prosperidade. Além disso, seu formato é simpático, divertido e atrai especialmente o público infantil, incentivando desde cedo a prática de guardar dinheiro.
O cofre de porquinho é, até hoje, uma ferramenta de educação financeira. Ele ensina conceitos básicos como guardar, esperar, acumular e valorizar o esforço de poupar. A ideia de que você precisa quebrar o porquinho para pegar o dinheiro também reforça a importância da decisão e do planejamento: uma vez quebrado, não há volta.
O cofre em forma de porco é um excelente exemplo de como uma coincidência linguística e escolhas culturais podem se transformar em tradições duradouras. O que começou como um pote de barro simples acabou se tornando um ícone mundial da economia doméstica, atravessando gerações e fronteiras. O porquinho, além de fofo, carrega uma história rica e cheia de significado.
Este artigo faz parte do portal Cognos Space, um espaço de ideias, educação e reflexão, mantido pelo Colégio Cognos.
As opiniões aqui expressas não refletem necessariamente o posicionamento institucional do colégio, mas contribuem para o debate e formação crítica dos leitores.
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