“Melhor que o Mestre Miyagi”, “A vida é curta demais para ser ocupada”, “Will Smith tinha razão”.
A primeira dica serve para não cair na armadilha de qualquer insulto. É um conselho melhor do que qualquer um que o Mestre Miyagi já deu.
Segue a história para entender melhor:
“Certa vez existiu um grande guerreiro. Embora idoso, ainda era capaz de derrotar qualquer desafiante. Sua reputação estendeu-se longe e amplamente através do país e muitos estudantes reuniam-se para estudar sob sua orientação. Um dia um infame jovem guerreiro chegou à vila. Ele estava determinado a ser o primeiro homem a derrotar o grande mestre.
Junto à sua força, ele possuía uma habilidade fantástica em perceber e explorar qualquer fraqueza em seu oponente, ofendendo-o até que este perdesse a concentração. Ele esperaria então que seu oponente fizesse o primeiro movimento, e assim revelando sua fraqueza, atacaria com força impiedosa e velocidade de um raio. Ninguém jamais havia resistido a ele além do primeiro movimento. Contra todas as advertências de seus preocupados estudantes, o velho mestre alegremente aceitou o desafio do jovem guerreiro. Quando os dois se posicionaram para a luta, o jovem guerreiro começou a lançar insultos ao velho mestre.
Ele jogava terra e cuspia em sua face. Por horas, verbalmente ofendeu o mestre com todo o tipo de insulto e maldição conhecidos pela humanidade. Mas o velho guerreiro meramente ficou parado ali, calmamente. O jovem guerreiro ficou exausto. Percebeu que tinha sido derrotado, e fugiu envergonhado. Um tanto desapontados por não terem visto seu mestre lutar contra o insolente, os estudantes perguntaram: “Como o senhor pôde suportar tantos insultos e indignidades? “Como conseguiu derrotá-lo sem ao menos se mover?” “Se alguém vem para lhe dar um presente e você não o aceita,” o mestre replicou, “para quem retorna este presente?”
A vida é curta demais para ser ocupada. Para entender melhor a dica, fique com a reflexão abaixo:
É provável que você ouviu várias pessoas que falam como estão ocupadas. Pessoas muito ocupadas e atarefadas dentro e fora da empresa formam nossa realidade. Note que, geralmente, as pessoas que precisam dizer como estão ocupadas não estão pulando de um plantão para outro na UTI, cuidando de pais idosos ou mantendo três empregos com baixos salários. As pessoas não estão ocupadas, mas cansadas. Exaustas. Mal se aguentando em pé. Isso é dito com mais frequência por pessoas cuja ocupação da qual lamentam é puramente autoimposta: trabalhos e obrigações que elas assumiram de maneira voluntária, aulas e atividades das quais “incentivaram” seus filhos a participar. Elas estão ocupadas por causa de suas próprias ambições, vontades e ansiedades, porque são viciadas em se ocupar e morrem de medo do que poderiam ter que enfrentar na ausência da ocupação. Essas pessoas se sentem ansiosas e culpadas quando não estão trabalhando ou fazendo alguma coisa para promover seu trabalho.
Will Smith tinha razão. Entenda melhor a dica lendo o texto abaixo:
O ator norte-americano Will Smith, reconhecido ao redor do mundo por suas excelentes atuações, também é famoso por suas brilhantes reflexões. E o que ele disse me fez encontrar algo maior do que eu mesmo e minhas expectativas — talvez seja aquilo que chamam de sentido da vida.
Em uma de suas entrevistas, Will Smith disse:
“Quero fazer o bem. Quero que o mundo seja melhor porque eu estive aqui. Quero que minha vida, meu trabalho, minha família, quero que tudo signifique algo. É como se, caso você não esteja tornando a vida de alguém melhor, você está perdendo seu tempo. Sua vida vai melhorar ao melhorar as vidas dos outros”.
Resumidamente:
Caso você não esteja tornando a vida de alguém melhor, você está perdendo seu tempo.
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