Desde o início de 2021, idosos estão sendo vacinados em diversos lugares do mundo, de acordo com as respectivas fases dos planos de imunização de cada país. Com isso, faz-se necessário o agendamento da vacinação, e para ajudar o público mais velho nessa tarefa, o norte-americano Sam Keusch, de 12 anos, criou sozinho um site gratuito cuja a ideia é tornar o processo de agendamento bem mais simples e prático. Desde sua criação, o site Vaccine Helper já ajudou mais de 3 mil idosos.
Durante uma entrevista à CBS News, o jovem contou que a inspiração para a criação do site partiu de seu pai, que ajudou vizinhos idosos a marcarem consultas pela primeira vez: “Eu já estava pensando em um projeto [de caridade], e pensei que não poderia ser tão difícil. Então decidi ajudá-los”.
Ele revelou ao veículo que seu projeto tinha o objetivo de ajudar sua comunidade: primeiro pensou em fazer uma doação — então ele percebeu que construir um site poderia ajudar ainda mais pessoas. Então, no mês passado, usando o modelo de site do Google, criou o Vaccine Helper, com a intenção de ajudar os nova-iorquinos a descobrir se a fase atual do plano de imunização os envolve e a marcar a vacinação.
Na prática, o site permite que os nova-iorquinos qualificados à vacina preencham as informações básicas necessárias para marcar uma consulta, reúne as informações e marca consultas individuais de vacinação para cada pessoa que se inscrever. “Pode demorar um ou dois dias, mas geralmente podemos marcar uma consulta em um dia”, explicou o garoto.
Além disso, o site também traz algumas questões sobre a COVID-19 e a vacinação respondidas. O Vaccine Helper fez mais de 3 mil agendamentos de vacinas. Além de ajudar os idosos, Keusch também marcou consultas para alguns professores e pessoas com comorbidade. “Qualquer pessoa qualificada [a receber a vacina] pode agendar comigo, mas eu prefiro que os mais novos façam sozinhos, porque provavelmente podem fazer isso sozinhos. Tudo o que eles precisam fazer é passar um tempo atualizando a página. Eu quero ajudá-los, mas definitivamente há idosos que precisam mais”, concluiu o criador do site.
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