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Aprendizado

Perspectivas do Outro Lado

Nicole Rizzutti Lemos

Publicado

em

Tempo de Leitura: 3 minutos

Em 2020, como todos nós sabemos, surgiu uma epidemia global – uma crise na saúde resultante, em parte, da falta de conhecimento de como atacar aquele mal. Ao mesmo tempo em que a guerra contra a COVID – o coronavírus – começou, também teve início uma outra guerra: a guerra da informação, com extensos debates sobre as origens, efeitos, e protocolos de tratamento para essa crise sem precedentes. Isso foi particularmente problemático para os profissionais dos sistemas de saúde como eu e aqueles com quem trabalhei, na medida em que procurávamos proporcionar o melhor cuidado possível em uma atmosfera de enorme confusão.  

Com o avanço da pandemia, tornou-se evidente que a humanidade estava dividida em grandes grupos: os doentes, os profissionais da medicina, os políticos, e aqueles que regularmente usam – e abusam – das redes sociais. Aqueles que estavam doentes eram afligidos por um contágio que se movia com velocidade impressionante. Médicos e enfermeiros lutavam contra um inimigo com quem nunca haviam se deparado anteriormente. Os políticos todos alegavam estar tentando controlar a situação, mas ficou claro que muitos exploravam a crise em benefício próprio. As redes sociais divulgavam muita informação verdadeira, acompanhada por uma abundante quantidade de desinformação falsa, inexata e frequentemente alarmista.

Por uma perspectiva médica da frente de combate, eu, juntamente com minha esposa e filha, vimos a pior face da pandemia. Muitas pessoas não tomavam cuidado com elas mesmas. Outras escolheram ignorar medidas coerentes de proteção. Esse comportamento era frustrante, fazendo com que o nosso trabalho de tratar os doentes ficasse ainda mais difícil.  

O avanço rápido da pandemia da COVID desacelerou, e todos nós esperamos que o pior tenha passado.  Mas durante esse tempo, eu me defrontei com outra perspectiva, pensando a respeito do grande número de pessoas que estão infectadas por uma “enfermidade pandêmica” ainda mais devastadora. A Bíblia a chama de “pecado”, e sua taxa de fatalidade alcança cem por cento. No livro de Romanos, no Novo Testamento, vemos estas declarações: “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.” e “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 3:23; 6:23).  

Como médico, assim como meus colegas, eu me esforço para proporcionar tratamento e cura para meus pacientes. Entretanto, estou consciente de que apesar de todo o meu esforço, eles – e todos nós – vamos morrer um dia. Isso levanta a questão: “O que acontece, então?” Outro versículo do livro de Romanos explica a “cura” que Deus providenciou para todos quantos a aceitarem: “Mas Deus demonstra Seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.” (Romanos 5:8). 

Eu pensei sobre o nosso Pai Celestial. Ele viu como a Sua criação estava agindo em desafio e rebeldia contra Suas “prescrições” para uma vida frutífera e bem-sucedida. Em Seu Filho, Jesus Cristo, Deus enviou os meios para salvá-la, mas as pessoas ainda têm que decidir se aceitam ou não essa Cura. Muitas pessoas insistem em fazer o que desejam, sem pensar a respeito ou ignorando as consequências eternas que elas enfrentarão inevitavelmente.  

Se nós somos seguidores de Jesus Cristo, somos os funcionários da saúde espiritual de Deus.  Nós precisamos trabalhar para levar a promessa de Sua salvação, fazendo discípulos (ver Mateus 28:18-20 e Atos 1:8). Além de ajudar pessoas a receberem a Cristo e Sua provisão contra a morte espiritual, é também nosso dever fazer deles discípulos, para que no devido tempo eles possam ir e dar fruto “…fruto que permaneça…” (João 15:16) para a eternidade. Como mentores, discipuladores e mestres, podemos fazer nossa parte na luta contra a pandemia espiritual da qual ninguém pode escapar. 

Próxima semana tem mais!


Luis Cervino é cirurgião maxilo-facial em Torreon, Coahuila, México, onde reside com sua esposa, Rocio, e seus dois filhos. Ele é membro do CBMC/CPEC no México desde 1997, e traduz o Maná do inglês para o espanhol desde 1999. Suas traduções alcançam leitores no México e em muitas outras partes do mundo Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de Juan Nieto.


MANÁ DA SEGUNDA® é uma reflexão semanal do CBMC – Connecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2022 – DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL –  E-mail:adm.mana@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, inglês, italiano e japonês. 


Questões Para Reflexão ou Discussão  

1. Você contraiu o CORONAVÍRUS? Como reagiu aos profissionais de saúde que cuidaram de você e procuraram restaurar sua saúde? 

2. O que você pensa da comparação feita entre a presença do pecado – e suas muitas formas – à pandemia global, sabendo que o primeiro tem apenas uma cura, mas ela está disponível a todos por meio de Cristo Jesus?  

3. O autor afirma que não se trata de simplesmente falar de Jesus Cristo e de Seu pagamento pelos pecados na cruz. Ele diz com base nos ensinamentos bíblicos que também temos a responsabilidade de “fazer discípulos”. O que você pensa que isso quer dizer?

4. Você já foi discipulado por outra pessoa? Como foi a experiência? Se não foi, estaria interessado em se tornar discípulo de Jesus Cristo para que possa discipular outras pessoas? 

Nota: Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 119:9-11; Mateus 28:19-20; Atos 1:8; II Timóteo 2:2; 3:16-17; Tito 3:5. 

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