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Por que foi decidido que o círculo tem 360 graus?

Venancio Mesquita

Publicado

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A culpa é dos babilônios.

Diferente dos fracotes modernos, que usam o sistema métrico, os babilônios conseguiam fazer cálculos usando a base sessenta. O nome é base sexagesimal, que só o nome já é incrível. Você já pode até imaginar, não pode?

Os babilônios não se preocuparam em contar de dez em dez e dividiram o círculo em 360 unidades primárias, porque 360 é um número bastante fatorável e também é múltiplo de 60.

Os fatores de 360 são muitos. Ignorando o número 1 e seguindo em pares, você tem:

2 e 180, 3 e 120, 4 e 90, 5 e 72, 6 e 60, 8 e 45, 9 e 40, 10 e 36, 12 e 30, 15 e 24, 18 e 20.

Uma boa parte destes fatores são também fatores ou múltiplos de 60. Cinco deles também tem vários fatores.

E mesmo se você usou o fator 16 e obteve 22,5, você vai notar que os desgraçadinhos 7, 11, 13 e 19 não estão presente. Malditos primos. Eles se acham grande coisa, não? 2, 3 e 5 também são primos, mas pelo menos eles sabem se comportar. O 7 é um idiota. O onze não é melhor e nem venha me falar sobre aquela desgraceira que é o 23.

Onde estávamos? Ah, sim, círculos. Dado o acima, você pode ver que tem muitas formas de dividir um círculo em partes iguais se você pensar no todo como trezentas e sessenta fatias. Você consegue fazer uma divisão e contagem de tempo bem precisa, e fazer previsões importantes ao acompanhar o Sol e as estrelas. Quando é para fazer coisas como rodas, você sabe bem certinho onde colocar os raios nos ângulos apropriados.

Designer gráfico e CEO em Agencia de Design, apaixonado por tecnologia, aficionado por xadrez, semiótica, gestalt, séries e outros.

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