Quando olhamos para as ruas, é comum ver fios elétricos suspensos em postes, formando aquela “teia” que corta o céu das cidades. Mas por que as companhias de energia optam por colocar os cabos lá em cima, em vez de enterrá-los no subsolo?
Custo e manutenção
O principal motivo é custo. Enterrar cabos elétricos exige abrir valas, instalar dutos protetores, fazer isolamento especial e fechar o solo novamente. Esse processo é muito mais caro do que simplesmente estender cabos entre postes. Além disso, quando há problemas ou manutenções, é mais fácil e barato acessar cabos suspensos do que ter que escavar ruas e calçadas.
Facilidade de instalação e expansão
Redes aéreas também permitem uma instalação mais rápida. Se for preciso expandir ou modificar o sistema, é muito mais simples adicionar novos fios ou alterar o trajeto usando postes do que reabrir o solo.
Problemas do cabeamento subterrâneo
Apesar de parecer a solução ideal — esteticamente mais limpo e protegido do tempo —, os cabos enterrados têm manutenção complicada, e em casos de enchentes, podem sofrer danos mais graves. Além disso, as cidades precisam coordenar a rede elétrica com tubulações de água, gás e esgoto, o que gera mais desafios.
Mas não há vantagens em enterrar?
Sim! Em locais com alto risco de ventanias ou tempestades, cabos subterrâneos podem ser mais seguros e confiáveis. Por isso, algumas cidades mais ricas ou regiões centrais adotam esse sistema. Mas, de modo geral, o cabeamento aéreo continua sendo a opção mais prática e barata para a maior parte das áreas urbanas e rurais.
ℹ️ Nota editorial
Este artigo faz parte do portal Cognos Space, um espaço de ideias, educação e reflexão, mantido pelo Colégio Cognos.
As opiniões aqui expressas não refletem necessariamente o posicionamento institucional do colégio, mas contribuem para o debate e formação crítica dos leitores.
🔗 Conheça o Colégio Cognos: www.colegiocognos.com.br
Recentes:
You must be logged in to post a comment Login