Quem usa o WhatsApp em um Mac agora terá que se autenticar usando Face ID ou Touch ID em um iPhone.
Segundo os desenvolvedores do WhatsApp, o novo método de autenticação aumenta a segurança dos usuários, já que vai impedir que sua “cara metade” ou um colega de trabalho bisbilhoteiro liguem a conta do seu celular a uma sessão desktop em um computador deles.
O aplicativo para Mac funciona da mesma forma que o WhatsApp Web: ele depende de uma conexão permanente com o app em seu celular. Atualmente, para ligar uma sessão no desktop ao smartphone basta usar o celular para escanear um QR Code na tela do computador.
Ao anunciar o recurso, a equipe reforçou que a autenticação de face ou impressão digital ocorre no celular, e que o WhatsApp não tem acesso a estes dados biométricos, que são gerenciados pelo sistema operacional do aparelho.
Quem usa um iPhone mais antigo, sem Touch ID ou Face ID, continuará usando apenas o QR Code para acessar o app. Nada muda.
Dias difíceis para o WhatsApp
O WhatsApp vem enfrentando dias difíceis desde que anunciou mudanças em seus termos de serviço, mais especificamente na maneira com que as empresas que utilizam a versão corporativa do mensageiro gerenciam os dados dos clientes. Será possível que algumas dessas companhias compartilhem informações coletadas com suas contas corporativas em sistemas do Facebook.
Os dados citados podem incluir números de telefone, nomes, aparelho utilizado e algumas outras informações. As conversas e mídias continuam totalmente protegidas e não são compartilhadas com ninguém – já que, segundo a própria rede social, a criptografia de ponta a ponta é utilizada.
Os novos termos causaram um alvoroço entre os usuários preocupados com sua privacidade, que originalmente tinham até 8 de fevereiro para aceitá-los ou perderiam acesso ao serviço. Em resposta à reação do público, o WhatsApp anunciou que fará esforços para comunicar melhor as mudanças e seu impacto entre os usuários, e adiou a entrada em vigência da mudança para 15 de maio.
Isso não foi o suficiente para evitar uma “debandada” dos usuários para serviços concorrentes e com mais foco na privacidade, como o Telegram e Signal, que nos últimos dias reportaram número recorde de novos usuários e começaram a implementar recursos que já existiam no WhatsApp para acomodá-los.
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