Quando você entra em um supermercado ou em qualquer banheiro, quase sempre o papel higiênico disponível é branco. Já parou para pensar por que essa é praticamente a única cor encontrada? Afinal, tecnicamente seria possível produzir papéis coloridos, como já acontece com guardanapos ou papéis decorativos. A resposta envolve higiene, custo e até preferências culturais.
Processo de fabricação: o papel nasce escuro
O papel higiênico, assim como outros tipos de papel, é feito a partir de fibras vegetais, geralmente de madeira. No estado natural, essas fibras deixam o papel com uma coloração mais acinzentada ou amarronzada. Para atingir o branco que conhecemos, o papel passa por um processo de clareamento com produtos químicos, como o peróxido de hidrogênio ou compostos à base de oxigênio.
Por que deixar o papel branco?
O principal motivo é a sensação de limpeza. Cores claras, especialmente o branco, transmitem uma ideia visual de higiene. Em produtos que têm contato direto com o corpo, como o papel higiênico, os consumidores geralmente preferem materiais que aparentem ser mais limpos.
Além disso, o branco também ajuda a identificar qualquer sujeira ou alteração que possa indicar problemas de saúde, o que não seria possível com papéis coloridos.
Economia na produção
Fabricar papel higiênico branco é mais barato do que fazer versões coloridas. Isso porque adicionar cor ao papel exigiria etapas extras na produção, além do uso de pigmentos específicos, o que aumentaria o custo final do produto.
Além disso, a indústria evita o uso de corantes que possam causar irritações na pele, já que o papel higiênico tem contato direto com áreas sensíveis do corpo.
Sustentabilidade
Hoje em dia, com a preocupação ambiental, muitas marcas têm optado por papéis menos processados, como os reciclados, que costumam ter uma tonalidade mais amarelada ou acinzentada. Mesmo assim, o branco ainda domina o mercado por conta do hábito dos consumidores e da forte associação com limpeza.
Questão cultural
Em algumas culturas, papéis coloridos até já foram moda no passado, especialmente na Europa nas décadas de 60 e 70. Mas, com o tempo, a preferência mundial voltou ao básico: o bom e velho papel branco.
Conclusão
O papel higiênico é branco por uma combinação de fatores: higiene, custo de produção, segurança para a pele e preferência do consumidor. Mesmo com o avanço de novas tecnologias e materiais, o branco segue como a escolha quase universal quando o assunto é papel higiênico.
ℹ️ Nota editorial
Este artigo faz parte do portal Cognos Space, um espaço de ideias, educação e reflexão, mantido pelo Colégio Cognos.
As opiniões aqui expressas não refletem necessariamente o posicionamento institucional do colégio, mas contribuem para o debate e formação crítica dos leitores.
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