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Como os Animais Pressentem Desastres Naturais?Publicado
3 anos atrásem
Espero que você não se importe que eu diga isso… Sinto muito incomodá-lo… Desculpe, tenho muito o que fazer, mas se você quiser…
Essas são frases clássicas que costumam ser usadas quando pedimos ou expressamos o que queremos de maneira pouco clara ou de forma indireta — e, há mais de quatro décadas, objeto de estudo da psicóloga e escritora Anne Dickson, que ensina o poder da comunicação assertiva.
Em suas próprias palavras, a comunicação assertiva é aquela “direta e clara, mas não violenta”. “Isso é importante. Você não anula, diminui ou menospreza alguém, mas se comunica colocando suas necessidades e às do interlocutor como iguais.”
“Significa que você deve assumir responsabilidade pelo que quer e ter clareza sobre isso”, acrescenta a psicóloga.
“Imagine que alguém o criticou — ninguém gosta de ser criticado — e colocou um rótulo em você: que você colabora pouco, por exemplo“, ilustra ela. “Uma opção é reagir abruptamente e ficar na defensiva, atacar a outra pessoa, apontar suas falhas. E aí você se envolve em uma pequena batalha.”
“Outra opção seria dizer: ‘Não concordo muito que eu não esteja cooperando. É muito genérico. Estou interessado no que você quer dizer, mas você pode ser mais específico?'”
“Esse é apenas um exemplo — você mantém um diálogo em vez de simplesmente encerrar a conversa.”
Isso não significa que você deixe seus sentimentos de lado, enfatiza a especialista.
Estar consciente sobre eles “é uma parte muito importante, porque, se não o fizermos, tendemos a distorcer nossa linguagem corporal ou tom de voz, a maneira como olhamos para alguém — e esse tipo de coisa comunica três quartos do que expressamos, não apenas palavras.”
Assim, a especialista compartilha 5 dicas rápidas para melhorar a assertividade da nossa comunicação.
1) Dê espaço a si mesmo para refletir
“Muitas vezes é difícil para nós dizer ‘não’ de cara quando alguém nos pede alguma coisa”, diz Dickson.
“Em vez de balbuciar algo vago ou concordar com algo que você não quer fazer e depois ter que inventar uma desculpa, dê tempo a si mesmo. Se você sentir alguma hesitação quando perguntado sobre algo, diga claramente: ‘Eu não sei. Eu gostaria de uma hora (um dia ou uma semana) para pensar sobre isso.”
“Dessa forma, você tem uma chance de elaborar melhor sua resposta sem a pressão do momento.”
2) Reconheça seus sentimentos
“Aprenda a identificar e reconhecer um sentimento (ansiedade, desconforto, raiva, dor) sem se autocensurar. Reconhecer seus sentimentos é um primeiro passo importante na comunicação assertiva, porque fingir não sentir algo enfraquece e distorce o que você quer dizer.”
“Depois de fazer isso, você pode aprender a expressar seus sentimentos em palavras.”
3) Ouça o que sua intuição lhe diz
“Se sua intuição lhe diz que você não pode confiar em uma pessoa ou situação, essa é a sua realidade.”
“Confie em sua voz interior em vez de dizer a si mesmo que você deve ser racional ou se apegar a uma fantasia que você gostaria que fosse real.”
4) Não tente ser querido o tempo todo
“A necessidade de aprovação mina nossa autoridade.”
“Sair de uma situação com seu respeito próprio preservado também inspirará respeito nos outros, o que em muitas situações é mais apropriado do que fazer com que as pessoas gostem de você o tempo todo.”
“Pratique o exercício da autoridade de forma não-agressiva. Quando você emite decisões, dá instruções ou faz críticas com clareza, um compromisso com a igualdade significa dar à outra pessoa o espaço para expressar sua resposta ao que você diz.”
5) Espere até ter atenção plena
“Nunca comece a falar com alguém enquanto está olhando para uma tela, está ao telefone, lendo um jornal ou conversando com outra pessoa — ou seja, quando não está prestando atenção em você.”
“É preciso prática, e você provavelmente vai se sentir desconfortável enquanto espera. Mas se começar a falar enquanto a atenção de alguém está em outro lugar, isso envia uma mensagem sutil de que o que você está dizendo não vale a pena ouvir.”
Dickson começou a trabalhar com esse tema no início dos anos 1980, quando muitas mulheres viviam com medo de serem rotuladas de dominadoras, más ou irritantes quando expressavam o que queriam, fosse um aumento de salário ou um pedido de ajuda ao parceiro nas tarefas domésticas.
Seu livro A Woman in Your Own Right (“Uma Mulher em Seu Próprio Direito”, em tradução literal) se tornou um clássico da literatura feminista e foi reeditado várias vezes desde então.
Mas será que a comunicação assertiva ainda é uma habilidade que as mulheres precisam aprender, agora que parecem mais confiantes?
“O que falta ainda é uma compreensão de como lidar com as coisas quando elas acontecem”, disse ela.
“Uma coisa é se sentir confiante nas redes sociais e promover sua imagem. Mas não importa a sua idade, você ainda enfrenta uma situação estrutural.”
“Digamos, por exemplo, que uma mulher esteja no topo de sua profissão – talvez ela seja uma médica de muito sucesso. Mas, quando confrontada com um colega ou chefe, ela pode se sentir intimidada, desconfortável, sem saber o que dizer.”
“Uma das coisas mais empoderadoras é saber lidar com situações como essas.”
Fonte: BBC Brasil
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